TAROO significa “caixa” em darija, dialeto marroquino. Aqui a caixa é um vulgar caixote do lixo. Um varredor atravessa a cena e deita alguns sacos de plástico no caixote. Será realmente um varredor? Será também um artista? Ou é ele o artista? Onde está o artista?

Juntando circo, parkour, acrobacia, teatro de objetos e magia, TAROO fala-nos dos preconceitos sobre esses varredores para os quais raramente olhamos e que são muitas vezes menosprezados, invisíveis, ignorados. Em Marrocos, de onde nos chega este espetáculo, são aqueles que nada têm, jovens e menos jovens, quem se dedica a apanhar lixo. Este espetáculo presta homenagem a essas pessoas invisíveis, mas graças às quais as ruas e os bairros se mantêm limpos.