Aparecida Vilaça
Aparecida Vilaça

Brasil

ARTISTAS

Conversa com Prof. Aparecida Vilaça.


Apontamento musical de Leo Middea (voz e guitarra)

Horário

14 SET | 17h


Local

Banco de Portugal

Morada

Avenida Almirante Reis 71


Duração

75 min.

M/3


Inscrição prévia até 13 de setembro.

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A palavra diferença reproduz termos como diversidade e desigualdade; como imaginar uma cidade capaz de valorizar a primeira realidade e combater a segunda?”


Os habitantes originários do Brasil somam hoje cerca de 1,7 milhões de pessoas, pertencentes a quase 300 diferentes etnias, constituindo um total de 0,83% da população brasileira. As suas línguas, rituais e práticas quotidianas guardam imensas sabedorias, dentre elas a relação de respeito para com os não-humanos e o interesse por tudo e todos os que se apresentam como diferentes, sabendo que ali se encontra uma importante fonte de conhecimento. Para eles, um mundo feito de réplicas de si é um mundo sem movimento, destinado a desaparecer. Como essa pequena parcela da nossa população mundial pode-nos ensinar sobre a importância da diferença, e nos inspirar a conceber um mundo mais diverso e tolerante?

Aparecida Vilaça é antropóloga, professora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desde 1986 trabalha junto ao povo indígena Wari’, da Amazônia brasileira, sobre os temas da organização social, parentesco, cosmologia e mudanças socio-culturais decorrentes do contato com os não-indígenas. É autora de diversos livros acadêmicos, dentre eles Quem somos nós. Os Wari’ encontram os Brancos” (EdUFRJ 2006), do livro de divulgação científica, Morte na Floresta (Todavia 2020), sobre os indígenas na pandemia do Covid-19, do ensaio Paletó e eu. Memórias de meu pai indígena (Todavia, 2018) e, em co-autoria com Francisco Gaspar, do livro de contos sobre povos amazônicos intitulado Ficções Amazônicas (Todavia 2022). Nos últimos anos, especialmente diante da grave crise climática, política e humanitária que vivemos, tem voltado o seu interesse à divulgação dos conhecimentos antropológicos sobre os povos indígenas para o público mais amplo.


À conversa, segue-se um breve momento musical com o cantautor Leo Middea.

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