O mundo das artes é habitualmente visto enquanto terreno sem fronteiras. No campo artístico, valoriza-se por excelência aquilo que é único, dá-se voz ao diferente, ao que desafia, ao que questiona. Mas que peso poderá ter, nesta mesma esfera de liberdade e fluidez, um sotaque, um tom de pele ou a forma de um corpo?

Se, por um lado, reconhecemos no TODOS o papel fundamental da arte na integração e aproximação de culturas, que barreiras poderão persistir, em Portugal, para quem tenta construir uma carreira no espetáculo? Serão naturais estas fronteiras, ou antes algo a combater? Para discutir estas questões, reunimos um painel forte e diverso numa sala fresca onde se pretende que partamos para um fim de semana divertido e luminoso.